segunda-feira, 14 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Inscrições na catequese
As inscrições para a Catequese podem efectuar-se imprimindo a ficha abaixo e entregando-a a qualquer catequista, depois de devidamente preenchida.
No dia 8 de Outubro, sábado, pelas 17h, terão inicio as actividades da Catequese no Salão Paroquial, com um encontro para pais e crianças, seguida de Eucaristia.
sábado, 27 de agosto de 2011
A fé não vai de férias
Mais importante do que descobrir um país em 15 dias é redescobrir a nossa própria família em 15 dias. As férias são um momento precioso para um tempo familiar rico e inesquecível. Os pais, os guias da família, não só orientam os filhos na vida, como lhes devem ensinar a ver a Beleza no mundo.
As férias são óptimas por causa do descanso, das viagens, das idas à praia, mas sobretudo porque, para a maioria, há a possibilidade de pais e filhos estarem mais tempo juntos. Ou seja, é o tempo ideal de as famílias serem famílias.
Todavia, neste tempo, não há catequese, e a Eucaristia sofre um decréscimo significativo de cristãos mais novos. Cabe, então, principalmente aos pais, não deixar que se façam umas autênticas férias de fé. Como?
Estudos recentes têm comprovado que as crianças e os adolescentes aprendem sobretudo dos seus pais, na forma como eles vivem, agem, pensam e reagem. Sendo as férias um tempo familiar, são também um tempo para uma dedicação especial dos pais em relação aos seus filhos – a todos os níveis, inclusive o espiritual.
Fonte de crescimento
Na verdade, a educação e influência dos pais nunca se mantêm apenas ao nível da afectividade e da transmissão de conhecimentos intelectuais e morais, mas abrange também a transmissão da fé, ajudando ou não, ao florescer da vida espiritual da criança e do adolescente. Em declarações à FAMÍLIA CRISTÃ, Maria João Ataíde, educadora de infância e professora de Pedagogia na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, esclarece: «Nós sabemos hoje, através das ciências humanas e de orientações teológicas, que a dimensão espiritual, ou seja, a nossa componente espiritual, está presente desde que somos concebidos. Essa dimensão espiritual, tal como a dimensão cognitiva, intelectual, ou a dimensão fisiológica, carece e necessita de alimento e estímulo, para se desenvolver plenamente.» E acrescenta: «A dimensão espiritual é absolutamente indispensável para uma vida mais feliz, plena e realizada, consigo própria e com os outros. Porque esta dimensão é o que nos faz ir acima do mero quotidiano de sobreviver diariamente, ou de realizar diariamente as tarefas de comer, dormir, trabalhar para ganhar dinheiro.»
A espiritualidade pode ser estimulada e experienciada dando relevo à profundidade das relações, ao silêncio da alma, ao espanto e à contemplação da criação de Deus. Um passeio no parque, uma ida à praia, um pic-nic, todas estas ocasiões são momentos em que uma experiência espiritual pode trazer uma luz renovada e rica à nossa percepção da vida, do mundo, dos outros e de Deus.
Maria João Ataíde salienta que «as férias não devem ser tempo de vazio». «Ir a um jardim público com uma criança, por exemplo, pode ser feito de uma forma trivial em que a criança vai e brinca sem qualquer finalidade ou outra coisa acontece quando o adulto se empenha com a criança. Ser capaz de não ler todo o jornal ou livro que lê habitualmente nesse momento e observar aquilo em que a criança se interessa, aquilo que ela pergunta. Então, há uma interlocução, um dar seguimento e um dar atenção aos comentários, olhares, expressões da criança que enriquecem aquilo que ela vai captando do mundo.»
A família é um espaço de crescimento, um núcleo de afecto e de transmissão de vida, e é por isso uma força poderosa para a vida quotidiana de cada um: seja para os pais, seja para os filhos.
É a partir da família que se constrói a comunidade, e é pela construção da comunidade que o mundo, a sociedade, se enriquece constantemente. Relembrando as palavras de um grande pedagogo da fé, o agora Beato João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris Consortio: «A família, fundada e vivificada pelo amor, é uma comunidade de pessoas: de esposos, homem e mulher, de pais e filhos, e dos parentes. A sua primeira tarefa é a de viver fielmente a realidade da comunhão num constante empenho por fazer crescer uma autêntica comunidade de pessoas.»
Por: Paulo Paiva | Família Cristã | www.familiacrista.com
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Igreja Católica chamada a ser «criativa» na transmissão da sua mensagem
Guarda, 15 Abr 2011 (Ecclesia) – O presidente da Equipa Europeia de Catequese, frei Enzo Biemmi, afirmou hoje na Guarda que a Igreja Católica deve ser “criativa” na transmissão da sua mensagem, promovendo uma “mudança de paradigma” nesta área específica.
Falando esta manhã no 50.º Encontro Nacional da Catequese, que decorre até sábado, frei Enzo Biemmi disse que os catequistas devem abandonar uma acção de “enquadramento”, apresentando uma proposta “missionária, iniciática, secular”.
Numa intervenção intitulada «A catequese e os catequistas face aos desafios da secularização», este responsável defendeu “uma passagem da linguagem, da organização e da proposta intraeclesial a uma linguagem laica, a uma desorganização da nossa pastoral autorreferencial com vista a uma reorganização sobre os tempos e os ritmos da vida humana”.
“A situação de secularização que atravessa toda a Europa coloca grandes desafios à comunidade eclesial na tarefa de evangelização que lhe foi confiada pelo Senhor Jesus”, alertou, falando num “verdadeiro êxodo para a comunidade cristã”.
Neste contexto, Biemmi considerou fundamental “uma proposta da fé que toque as necessidades da vida das pessoas”.
“No horizonte de um cristianismo da graça, numa lógica de liberdade, de gratituidade, de maternidade, após a longa estação de catequese de enquadramento, abre-se na Europa a época de um anúncio no registo da surpresa”, indicou.
Para o presidente da Equipa Europeia de Catequese, “este anúncio não selecciona: todo o homem, toda a mulher é digna de Deus, é objecto da sua atenção graciosa”.
Este responsável elevou “quatro situações” na relação dos europeus com a fé cristã, que passam, diferenciadamente, pela “rutura”, a “continuidade sociológica parcial”, a “continuidade individual e ritual” e a “indiferença serena”.
Enzo Biemmi sublinhou que estas situações colocam desafios à catequese, “que pressupõe a escolha fundamental e explica os conteúdos e as atitudes” da fé.
“Numa cultura de secularização, de globalização, de comunicação planetária, nem a família, nem a escola, nem a aldeia levam a cabo a iniciação sociológica à fé cristã”, precisou.
O especialista advogou, por isso, que se passe de “uma catequese reservada às crianças para uma que torne o adulto no sujeito e destinatário principal da catequese, mesmo no caso da catequese das crianças”.
À Igreja, declarou Biemmi, compete “reaprender a anunciar o Evangelho sobre as situações de vida das pessoas, sobre as passagens das suas vidas, sobre o que as faz viver, sofrer, ter esperança”.
“Há que anunciar um evangelho do amor, um evangelho da paternidade e da maternidade, um evangelho da paixão e da compaixão, um evangelho da fragilidade afectiva e física, um evangelho da ressurreição no coração de qualquer experiência de morte”, acrescentou.
Os trabalhos deste congresso podem ser acompanhados através da página da Comissão Episcopal da Educação Cristã na Internet (http://www.educris.com/) ou através da rede social Facebook, no Fórum EMRC. e no Twitter (http://twitter.com/forumemrc).
Entretanto, já se encontram disponíveis, para visualização, as conferências do primeiro dia de trabalhos, em formacao.educris.com (é necessário registo).
OC
Falando esta manhã no 50.º Encontro Nacional da Catequese, que decorre até sábado, frei Enzo Biemmi disse que os catequistas devem abandonar uma acção de “enquadramento”, apresentando uma proposta “missionária, iniciática, secular”.
Numa intervenção intitulada «A catequese e os catequistas face aos desafios da secularização», este responsável defendeu “uma passagem da linguagem, da organização e da proposta intraeclesial a uma linguagem laica, a uma desorganização da nossa pastoral autorreferencial com vista a uma reorganização sobre os tempos e os ritmos da vida humana”.
“A situação de secularização que atravessa toda a Europa coloca grandes desafios à comunidade eclesial na tarefa de evangelização que lhe foi confiada pelo Senhor Jesus”, alertou, falando num “verdadeiro êxodo para a comunidade cristã”.
Neste contexto, Biemmi considerou fundamental “uma proposta da fé que toque as necessidades da vida das pessoas”.
“No horizonte de um cristianismo da graça, numa lógica de liberdade, de gratituidade, de maternidade, após a longa estação de catequese de enquadramento, abre-se na Europa a época de um anúncio no registo da surpresa”, indicou.
Para o presidente da Equipa Europeia de Catequese, “este anúncio não selecciona: todo o homem, toda a mulher é digna de Deus, é objecto da sua atenção graciosa”.
Este responsável elevou “quatro situações” na relação dos europeus com a fé cristã, que passam, diferenciadamente, pela “rutura”, a “continuidade sociológica parcial”, a “continuidade individual e ritual” e a “indiferença serena”.
Enzo Biemmi sublinhou que estas situações colocam desafios à catequese, “que pressupõe a escolha fundamental e explica os conteúdos e as atitudes” da fé.
“Numa cultura de secularização, de globalização, de comunicação planetária, nem a família, nem a escola, nem a aldeia levam a cabo a iniciação sociológica à fé cristã”, precisou.
O especialista advogou, por isso, que se passe de “uma catequese reservada às crianças para uma que torne o adulto no sujeito e destinatário principal da catequese, mesmo no caso da catequese das crianças”.
À Igreja, declarou Biemmi, compete “reaprender a anunciar o Evangelho sobre as situações de vida das pessoas, sobre as passagens das suas vidas, sobre o que as faz viver, sofrer, ter esperança”.
“Há que anunciar um evangelho do amor, um evangelho da paternidade e da maternidade, um evangelho da paixão e da compaixão, um evangelho da fragilidade afectiva e física, um evangelho da ressurreição no coração de qualquer experiência de morte”, acrescentou.
Os trabalhos deste congresso podem ser acompanhados através da página da Comissão Episcopal da Educação Cristã na Internet (http://www.educris.com/) ou através da rede social Facebook, no Fórum EMRC. e no Twitter (http://twitter.com/forumemrc).
Entretanto, já se encontram disponíveis, para visualização, as conferências do primeiro dia de trabalhos, em formacao.educris.com (é necessário registo).
OC
in Ecclesia
Responsáveis discutem desafios contemporâneos para a transmissão da fé
Guarda, 15 Abr 2011 (Ecclesia) – A discussão sobre os desafios que hoje se colocam à transmissão da fé, dentro das comunidades católicas, está a marcar os trabalhos do 50º Encontro Nacional da Catequese, que decorre na Guarda de 14 a 16 de Abril.
O padre António Moiteiro Ramos falou aos participantes sobre «Os catecismos em Portugal – um percurso de propostas educativas», num olhar sobre a história desta realidade, desde a sua organização paroquial aos livros que condensam o essencial da doutrina cristã.
Este especialista fala numa “viragem na compreensão de Deus aprendida nos catecismos portugueses”, por influência do fenómeno de Fátima e da vivência dos pastorinhos, particularmente o beato Francisco Marto.
Esta mudança, acrescentou, contribuiu decisivamente para que em 1988 a iniciação cristã, em Portugal passasse a contar “com um plano nacional de dez catecismos”.
No final da sua intervenção o padre Moiteiro indicou que, num novo contexto como o actual, os catecismos “devem utilizar uma teologia narrativa e proporcionar aos catequizandos uma autêntica experiência religiosa”.
Noutra conferência, Maria Luísa Boléo recordou o surgimento do Secretariado Nacional de Catequese (SNEC), criado em Abril de 1952, na sequência de um encontro em Coimbra, dois anos antes, com representação de quase todas as dioceses do país.
Para esta responsável, desde esses tempos primordiais até aos nossos dias “a catequese passou por profundas transformações a diversos níveis: metodologia, linguagem, conceito de destinatários e a sua própria finalidade”.
O encontro, baseado na frase «Sereis minhas testemunhas», atribuída a Cristo no livro bíblico dos Actos dos Apóstolos, inclui a participação do frei Enzo Biemmi, presidente da Equipa Europeia de Catequese, que hoje profere duas conferências.
SNEC/OC
O padre António Moiteiro Ramos falou aos participantes sobre «Os catecismos em Portugal – um percurso de propostas educativas», num olhar sobre a história desta realidade, desde a sua organização paroquial aos livros que condensam o essencial da doutrina cristã.
Este especialista fala numa “viragem na compreensão de Deus aprendida nos catecismos portugueses”, por influência do fenómeno de Fátima e da vivência dos pastorinhos, particularmente o beato Francisco Marto.
Esta mudança, acrescentou, contribuiu decisivamente para que em 1988 a iniciação cristã, em Portugal passasse a contar “com um plano nacional de dez catecismos”.
No final da sua intervenção o padre Moiteiro indicou que, num novo contexto como o actual, os catecismos “devem utilizar uma teologia narrativa e proporcionar aos catequizandos uma autêntica experiência religiosa”.
Noutra conferência, Maria Luísa Boléo recordou o surgimento do Secretariado Nacional de Catequese (SNEC), criado em Abril de 1952, na sequência de um encontro em Coimbra, dois anos antes, com representação de quase todas as dioceses do país.
Para esta responsável, desde esses tempos primordiais até aos nossos dias “a catequese passou por profundas transformações a diversos níveis: metodologia, linguagem, conceito de destinatários e a sua própria finalidade”.
O encontro, baseado na frase «Sereis minhas testemunhas», atribuída a Cristo no livro bíblico dos Actos dos Apóstolos, inclui a participação do frei Enzo Biemmi, presidente da Equipa Europeia de Catequese, que hoje profere duas conferências.
SNEC/OC
in Ecclesia
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Papa assina livro para crianças
As catequeses de Bento XVI sobre os Apóstolos de Jesus vão passar para um livro infantil, anunciou o jornal do Vaticano, "L'Osservatore Romano".
As estradas da Galileia, na Terra Santa, são o pano de fundo para as histórias descritas na obra “Os amigos de Jesus”, com 48 páginas.
Ilustrado por Franco Vignazia, o livro será vendido por 12 euros.
Na sua edição de 21 de Julho, o jornal do Vaticano apresenta o texto que introduz a obra, escrito pelo sacerdote espanhol Julián Carrón, presidente da Fraternidade Comunhão e Libertação.
"Era uma vez um pequeno grupo de homens que um dia, há dois mil anos, encontrou um jovem que caminhava pela Galileia. Cada um tinha o seu trabalho e a sua família, mas num instante as suas vidas mudaram", pode ler-se.
Segundo o Pe. Carrón, neste livro, Bento XVI “toma-nos pela mão" e leva-nos até há dois mil anos atrás para contar quem eram os companheiros de Jesus e como o encontraram.
As estradas da Galileia, na Terra Santa, são o pano de fundo para as histórias descritas na obra “Os amigos de Jesus”, com 48 páginas.
Ilustrado por Franco Vignazia, o livro será vendido por 12 euros.
Na sua edição de 21 de Julho, o jornal do Vaticano apresenta o texto que introduz a obra, escrito pelo sacerdote espanhol Julián Carrón, presidente da Fraternidade Comunhão e Libertação.
"Era uma vez um pequeno grupo de homens que um dia, há dois mil anos, encontrou um jovem que caminhava pela Galileia. Cada um tinha o seu trabalho e a sua família, mas num instante as suas vidas mudaram", pode ler-se.
Segundo o Pe. Carrón, neste livro, Bento XVI “toma-nos pela mão" e leva-nos até há dois mil anos atrás para contar quem eram os companheiros de Jesus e como o encontraram.
in Ecclesia
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